sábado, agosto 05, 2006

Vamos colocar no paredão!


Na África do sul, em 2005 o presidente de lá Thabo Mbeki, destituiu seu vice, Jacob Zuma. Por um simples motivo, um assessor especial de Zuma fazia trafico de influência em troca de propina em um contrato com o governo.
Isso lembra alguma coisa não!? Axo que aqui no Brasil aconteceu a mesma coisa, ou muito parecida, e se eu não me engano foi com um tal de Waldomiro Diniz assessor do ministro da casa civil, José Dirceu, que foi filmado pedindo propina ao empresário de jogos Carlinhos Cachoeira.
Mas coisas diferentes aconteceram aos acusados. Lá, uma agência subordinada do Ministério Público foi criada para fiscalizar o governo. Os funcionários Públicos suspeitos são obrigados a abrir o sigilo fiscal e bancário. Foram criaos tribunais rápidos para casos de corrupção.
Aqui no Brasil, Waldomiro Diniz não foi demitido. Saiu porque pediu demissão. O ministro não deixou o cargo (saiu em 2005, por causa do mensalão.). E até hoje Waldomiro Diniz não foi preso, e não houve mudança institucional.
Esses casos não só acontecem no Brasil e na África do sul , não, também tem em outros lugares, mas a punição é bem diferente da que é dada no Brasil. No Peru em 2000, o ex- chefe do serviço secreto do então presidente, foi filmado entregando propina a um deputado de oposição. O ex- chefe do serviço secreto foi condenado a dez anos de prisão, cento e vinte pessoas envolvidas respondem ao processo. O país - ao contrario do Brasil- se tornou rigoroso para recuperar o dinheiro de corrupção. os envolvidos são obrigados a devolver o dinheiro roubado. Na Itália aconteceu bem parecido, partidos foram processados e políticos presos, que partidos iriam a falência, houve uma reforma política no país.
Vamos lutar, para que no Brasil aconteça isso, se não vamos colocá-los no "paredão" .!

Um comentário:

Rafael Pivato disse...

É tanta maracutaia que dá pra criar teorias malucas. Enquanto policial rouba cidadão, os que julgam e apontam atos corruptos também podem estar roubando... a verdade.